HISTÓRIA E CURIOSIDADES

O bairro Aracapé surgiu em 2016, Antes do Censo de 2010, o Aracapé fazia parte do Mondubim. A separação veio após a nova divisão de bairros e aumento das regionais da Capital. O Bairro conta com mais de 21 mil habitantes, O Aracapé é um bairro majoritariamente residencial, mas possui uma quantidade considerável de comércios, contando hoje com 944 empresas ativas.

Com 2,18 quilômetros quadrados de área, o Aracapé é cercado pelos bairros Presidente Vargas, Parque Santa Rosa, Conjunto Esperança, Mondubim e Planalto Ayrton Senna. Entre as vias principais deste bairro de Fortaleza, destaque para Edson Magalhães; Godofredo Maciel; e Maria Gomes de Sá.

A população do bairro é abastecida por duas creches parceiras, três Centros de Educação Infantil e uma escola. A comunidade também conta com um posto de saúde. O bairro também possui um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Os moradores também contam com a feira livre, que acontece às terças-feiras, na Av. Miguel Aragão.

Para se deslocar pela cidade, os moradores contam com três linhas de ônibus e ainda uma estação do Metrô. A Estação de Metrô do Aracapé, apesar do nome, é localizada no bairro Parque Santa Rosa.

Estação Aracapé

No ano de 2001, com a construção das obras do Metrô de Fortaleza, foi preciso desativar as estações de Alto Alegre até Vila das Flores da linha Sul, com isso o trem ficou indo somente até o Aracapé. Na época, eram 4 trens com intervalos de 30 minutos. Foi retirado um trem e não alterou essa frequência. Pois bem, foram disponibilizados ônibus com os nomes de cada uma das estações desativadas. Foi um momento bem atípico na ferrovia aqui de Fortaleza. Depois de muito tempo as estações novas foram entregues e o trem velho voltou a ir até o percurso final Vila das Flores.

A vivência transformada em luta

A luta pelo bairro Aracapé acabou incorporada ao próprio nome da vereadora Ana Aracapé. A luta como líder comunitária no bairro começou ainda durante a gestão do ex-prefeito Juraci Magalhães, no início dos anos 2000.

Na época, a agora vereadora participou da luta pela construção de um conjunto habitacional, além do posto de saúde e de escolas. Também é desse período a implementação das primeiras linhas de ônibus no território.

Foto: Arquivo pessoal

Logo depois, veio o acesso a comunidade, que não tinha ligação com nenhuma rua ou avenida. Nesse período, lembra ela, o Aracapé ainda não era bairro. Ele fazia parte do Mondubim, condição que mudou apenas em 2016.

De lá para cá, "foi um grande progresso", conta a parlamentar. "É uma luta muito grande, de anos e anos. Não foi fácil, foi tudo muito difícil", diz.

Ser vereadora veio "da vontade de ver a comunidade crescer" ainda mais. Após a quatro tentativas e o exercício do mandato como suplente na última legislatura, ela foi eleita em 2020 para o primeiro mandato.

Segundo ela, o foco agora é não apenas o bairro Aracapé, mas territórios vizinhos, como o Presidente Vargas, Canindezinho, o Planalto Airton Senna e o Parque Santana Rosa. "É preciso olhar para a nossa gente ali, principalmente a parte mais vulnerável", afirma.

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